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- 25 outubro 2018
novembro? não, todo mês vale quando o alerta é saúde do homem
Você sabia que, no Brasil, os homens vivem 7 anos A MENOS do que as mulheres? E entre os principais motivos está a falta de acompanhamento médico e o descaso com a própria saúde. Muitas doenças que geralmente são tratáveis e curáveis em seus estágios iniciais acabam progredindo com maior facilidade no sexo masculino, pois ELES apresentam maior relutância em procurar ajuda médica e realizar exames preventivos. Por isso, o Sermege traz o alerta também neste começo de ano: a saúde do homem não é importante somente no novembro azul!
O QUE FAZ OS HOMENS VIVEREM MENOS?
O padrão de comportamento do homem brasileiro é a cereja do bolo. Eles estão mais envolvidos em situações de violência e acidentes de trânsito, fumam e bebem mais, costumam seguir dietas mais pobres em nutrientes e ricas em gordura e praticam menos exercícios quando comparados as mulheres da mesma faixa etária. Além de, como falamos anteriormente, fazerem de tudo para fugir do check-up anual.
Esse combo de características causa altos índices de mortes por agressão e disparo por arma de fogo, doenças do aparelho circulatório, doenças do aparelho digestivo (com ênfase na enfermidade alcoólica do fígado), doenças infecciosas e parasitárias (como a AIDS) e a obesidade, tabagismo e sedentarismo, mais comuns nos homens, são uns dos principais fatores de risco para o tipo de câncer agressivo mais incidente entre eles, o de PRÓSTATA.
O CÂNCER DE PRÓSTATA
O câncer de próstata, foco principal das campanhas durante o #NovembroAzul é o segundo tipo de câncer mais comum nos homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma, que não é agressivo e possui baixa letalidade. Segundo pesquisas do Instituto Vencer o Câncer (IVOC), realizadas em 2019 e 2020, até o ano 2040 os casos de câncer de próstata devem aumentar em 80%! Ou seja, o estudo é super atual e confiável, e prevê um futuro alarmante para a saúde masculina.
O cenário atual também não é muito favorável: em 2020, a estimativa é que 65.840 homens foram diagnosticados com a doença e mais de 15.500 morreram no país. O risco aumenta muito após os 55 anos de vida, sendo que 98% das mortes ocorrem após essa idade. No entanto, grande parcela dos diagnósticos ocorre entre os 40 e 50 anos, e aí entra a importância dos exames preventivos.
No início, essa doença é quieta, silenciosa. Ou seja, não apresenta sintomas que poderiam levar o homem a desconfiar de que algo está errado. Mas é nessa fase onde existe uma maior oportunidade de cura, praticamente 90%. E como ocorre o diagnóstico? Através dos exames preventivos com o médico urologista. Infelizmente, a maior parte dos casos são descobertos nos estágios II e IV, e o número de hospitalizações só aumenta.
O QUE OS HOMENS DEVEM FAZER PARA VIVER MAIS?
Já ficou claro que a PREVENÇÃO é a chave, não é mesmo? Sintomas como a dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, sangue na urina e aumento da frequência de idas ao banheiro durante o dia são sinais de alerta e devem ser investigados com acompanhamento médico. Entretanto, não descartam os exames preventivos, pois como falamos anteriormente, a fase inicial da doença é assintomática.
De acordo com a faixa etária, existem exames predefinidos que os homens devem realizar para estarem sempre à frente no combate a doenças. A partir dos 20 anos, o hemograma, perfil lipídico, exame de urina e palpação da bolsa testicular são indicados. Para que já chegaram na casa dos 30 anos, um eletrocardiograma, teste ergométrico e raio-X de tórax. Os quarentões já devem iniciar os exames preventivos para o câncer de próstata como o toque retal da próstata e exame de quantificação de PSA. Acima dos 50 anos, o ideal é continuar realizando todos os exames anteriores esporadicamente, e também uma colonoscopia.
No Sermege, você pode agendar uma consulta com os nossos excelentes urologistas, os médicos especialistas na saúde urogenital do homem: Dr. Fernando Martins e Dr. Jesuino Flores. Conte com o nosso hospital para o melhor atendimento.
Sermege – Há 35 anos cuidando da sua saúde
Fonte:
– INCA - Instituto Nacional de Câncer.
– Dados de Mortalidade Masculina no Brasil, BVSMS.
– Revista Viva Bem Saúde.