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- 25 outubro 2018
Síndrome de BURNOUT: saiba reconhecer quando o estresse do trabalho já passou dos limites
Cobranças, reuniões, prazos, sobrecarga de demandas... esses termos descrevem a sua rotina de trabalho atual? E mais ainda durante a quarentena, muitos precisam manter o mesmo ritmo de entregas em um ambiente nada planejado – dentro de casa – onde há uma maior dificuldade para se concentrar. Toda essa agitação e mudanças na rotina podem causar uma síndrome apelidada como "Burnout", que significa literalmente "combustão completa". Ou seja, é quando a energia se ESGOTA completamente, e sintomas como a depressão e sensação de vazio interno aparecem.
Aqui no Brasil, ela atinge 30% dos trabalhadores, segundo a Isma (International Stress Management Association) e os números tem crescido durante a pandemia. Mas como é possível que o trabalho dentro de casa seja mais cansativo? Sendo que há menos preocupações com o trânsito, as pessoas podem acordar mais tarde e usar roupas mais confortáveis? Pode até parecer improvável, mas uma pesquisa constatou que mais de 57% dos brasileiros acham o Home Office mais cansativo do que o trabalho presencial. Dentre os principais motivos, encontra-se um dos sintomas da Síndrome de Burnout: a incapacidade de se desligar do trabalho. Então começaremos por ela:
CONHEÇA OS 5 SINTOMAS DA SÍNDROME DE BURNOUT
1) INCAPACIDADE DE SE DESLIGAR DO TRABALHO E NECESSIDADE DE TRABALHAR SEMPRE MAIS
Trabalhando em casa, é ainda mais difícil deixar o computador de lado no fim do expediente. Se surgem pensamentos como "é melhor eu trabalhar a mais hoje para não me sobrecarregar amanhã", ou você se mantém checando e-mails, mensagens ou demandas antes de dormir e durante o final de semana, é um sinal de alerta. O ideal é criar uma rotina de trabalho, com horários preestabelecidos. Nessa condição, também pode surgir a necessidade de estar constantemente provando o seu valor, através do trabalho excessivo.
2) NEGAÇÃO DAS NECESSIDADES E PRAZERES PRÓPRIOS
É quando o trabalho se torna prioridade, sendo colocado acima das necessidades pessoais, como o tempo de lazer, momentos de descanso e os hobbies, que passam a ser vistos como "sem importância". Trabalhar durante o horário de almoço, pular refeições ou não respeitar o horário estipulado para dormir é muito prejudicial para a saúde mental. Isso pode levar também ao seu distanciamento da vida social, e você acaba concentrando toda a sua energia no trabalho.
3) FUGA DOS CONFLITOS E NEGAÇÃO DOS PROBLEMAS
Tem se percebido mais intolerante e agressivo? Quando você compara seus colegas de trabalho a você, eles parecem estar preguiçosos e indisciplinados? Essa é uma forma de negação de um problema que, na realidade, está em você. Você é quem tem se empenhado demais no trabalho, acima dos limites aceitáveis para a sua saúde. Pode haver também a fuga dos conflitos, onde você percebe que há algo de errado com seu modo de agir, mas não enfrenta a situação e não busca ajuda.
4) PERDA DE PERSONALIDADE
Outro sintoma da Síndrome de Burnout é a perda de personalidade. Você perde as características que te faziam ser espontâneo e alegre, se torna mais apático, medroso e com a sensação de um vazio interno. Para preencher tal vazio, recorre-se geralmente às drogas, álcool, comida e sexo. Torna-se cada vez mais difícil enxergar o próprio valor e das pessoas ao redor.
5) ESGOTAMENTO
Primeiro vem a depressão, com sentimentos como a exaustão, incertezas e sensação de estar perdido. Por fim, há o esgotamento profissional, ou burnout, em si. O colapso mental e físico, pode te levar aos pensamentos suicidas, por isso, a ajuda profissional de um psicólogo e psiquiatra são extremamente importantes.
Como alerta, você deve ficar atento aos seguintes sintomas, para não chegar ao estado de burnout: fraqueza, dores musculares e de cabeça, náuseas, palpitações, tremores, alterações de humor, falta de apetite, dificuldade de se concentrar, intensa irritabilidade e ansiedade. Conte com o Sermege para o melhor atendimento.
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Fonte:
– VIEIRA, Isabela. Conceito(s) de burnout: questões atuais da pesquisa e a contribuição da clínica. Rev. bras. saúde ocup., São Paulo , v. 35, n. 122, p. 269-276, Dec. 2010.
– Revista Viva bem.